As previsões para a suinocultura são de queda no preço do suíno vivo, mas com queda simultânea dos preços dos principais insumos. Portanto o cenário para 2006 é relativamente favorável para o suinocultor.
A safra de soja dos EUA apresenta estoque de passagem (volume produzido descontando as exportações e o consumo interno) quase 6 vezes maior em comparação com a safra de 2003/2004.
No Brasil haverá uma redução da área plantada, devido à estiagem e à menor atratividade dos preços, que estão longe do patamar de 2004. Com a maior oferta do grão americano e preços baixos da produção interna, uma das principais matérias-primas das rações de suínos, o farelo de soja, deve apresentar preços menores em 2006.
No Brasil, a área a ser plantada com milho tem previsão de aumento. Além do possível aumento da oferta, as exportações deixaram de ser atrativas, devido à cotação do dólar. Isso deve segurar os preços do milho em baixa, sendo que o milho é também um importante ingrediente das rações de suínos.
Dessa forma, o suinocultor conseguirá ajustar os custos de produção.
Atualmente, considerando que a oferta de cevado é pequena, atendendo com dificuldade a demanda dos frigoríficos, o preço deveria estar mais alto. Porém isso não está ocorrendo em função das especulações em torno dos casos de febre aftosa. (LMA)
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