Foto: www.thinkusadairy.org
As importações de lácteos tiveram queda em fevereiro na comparação mensal, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
O volume importado foi de 16,31 mil toneladas em fevereiro. Na comparação com o mês anterior, o recuo foi de 14,0%. Com relação aos gastos, a redução mensal foi de 10,4%, totalizando US$52,34 milhões no período.
O produto mais importado foi o leite em pó. No total foram 12,47 mil toneladas que somaram US$39,40 milhões.
Os maiores fornecedores para o Brasil, em valor, foram o Uruguai, com 50,2%, a Argentina, com 37,4% e o Chile com 3,1%.
Apesar da queda mensal, na comparação com igual período do ano passado, tanto o volume importado como os gastos, aumentaram consideravelmente, 116,8% e 170,0%, respectivamente.
Os recuos do dólar em relação ao real, os preços em patamares mais baixos no mercado internacional e o cenário de menor oferta de matéria-prima no mercado brasileiro aumentam a competitividade do produto importado, frente ao nacional.
Com relação às exportações, o país exportou US$12,80 milhões em produtos lácteos em fevereiro. Na comparação com o mês anterior, o faturamento aumentou 29,0%.
O volume embarcado, porém, diminuiu. Passou de 3,90 mil toneladas em janeiro para 3,59 mil toneladas em fevereiro, queda de 7,8%.
O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 2,70 mil toneladas e US$10,08 milhões em faturamento.
Os principais compradores, em valor, foram a Venezuela (55,6%), os Estados Unidos (17,7%) e os Emirados Árabes (4,1%). Destacamos que a Venezuela voltou a ser um importante comprador.
Na comparação com fevereiro do ano passado, o volume e o faturamento referente às exportações reduziram 42,4% e 32,7%, respectivamente.
A baixa competitividade do produto brasileiro no mercado internacional explica a redução das exportações.
A balança comercial brasileira de lácteos ficou negativa em fevereiro/17, com déficit de US$39,54 milhões, o maior para o mês desde 2012.
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