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As importações de lácteos tiveram queda em abril, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
O volume importado foi de 13,53 mil toneladas. Na comparação com o mês anterior, o recuo foi de 12,5%. Com relação aos gastos, a redução mensal foi de 8,5%, totalizando US$46,21 milhões no período.
O produto mais importado foi o leite em pó. No total foram 9,01 mil toneladas, que somaram US$31,24 milhões.
Os maiores fornecedores para o Brasil, em valor, foram o Uruguai, com 46,3%, a Argentina, com 40,9% e a Nova Zelândia com 3,8%.
Na comparação com igual período do ano passado (abril de 2016) a redução foi de 36,1% para o volume e 13,8% para os gastos. Foi o primeiro mês de 2017 que as importações ficaram menores na comparação mensal, tanto para o volume como para as despesas.
O cenário de recuperação da produção em algumas regiões do Brasil, como a região Sul, e as recentes valorizações dos lácteos no mercado internacional diminuíram a competitividade do produto importado frente ao nacional, o que colaborou para o cenário.
Em curto e médio prazos, o câmbio (alta do dólar em relação ao real) também deverá ter influência sobre as importações brasileiras.
Do lado das exportações de lácteos pelo Brasil, segundo o mesmo órgão, os embarques totalizaram US$4,20 milhões em abril. Na comparação com o mês anterior, o faturamento teve forte redução, de 61,6%.
O volume embarcado reduziu na mesma proporção. Passou de 4,62 mil toneladas em março para 1,61 mil toneladas em abril, queda de 65,2%.
O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 926,7 toneladas e US$1,99 milhão em faturamento.
Os principais compradores, em valor, foram os Emirados Árabes (15,7%), os Estados Unidos (10,6%) e Trinidad e Tobago (9,7%).
Na comparação com igual período do ano passado, o volume e o faturamento referentes às exportações brasileiras reduziram 36,3% e 10,2%, respectivamente.
A balança comercial brasileira de lácteos ficou negativa em abril, com déficit de US$42,01 milhões.
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