Por Fabiano Ribeiro Tito Rosa
Já abordamos neste espaço a reação das exportações brasileiras de carne bovina, em fevereiro último, na comparação com janeiro. Apesar de ter havido recuo em relação a fevereiro do ano passado.
Mas não foi somente o volume exportado que aumentou. Os preços estão firmando. A cotação da carne
in natura enviada à União Européia, por exemplo, subiu 1,3% de janeiro para fevereiro (melhor do que nada). Para a Rússia, a alta foi de 6,2%, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, analisados pela Scot Consultoria.
Logicamente que recuperações tão minguadas não devolvem as perdas ocorridas entre outubro de 2008 e janeiro de 2009. Porém, ao menos se observa que o movimento de baixa está chegando (ou já chegou) ao fim.
Alguns frigoríficos informam que a tendência para março é de novos aumentos, tanto em volume quanto em preço, ainda que comedidos. Destaque para as vendas de dianteiro, com destino ao Oriente Médio e à Rússia. Lembrando que o Brasil está em vias de voltar a exportar para o Chile.
Na União Européia as informações são de estoques baixos. Precisamos, portanto, liberar mais fazendas e aproveitar a oportunidade.
Notícias de aquecimento das vendas externas também vêm de concorrentes. Ontem divulgamos uma nota do MLA (
Meat and Livestock Austrália) que apontava, justamente, essa tendência, lembrando que no mês passado os australianos já conseguiram exportar um volume recorde.
No que diz respeito ao Brasil, parece que o problema maior voltou a ser o mercado doméstico.
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