Foto: www.thespruce.com
Alta de preços. O início do mês deu fôlego às vendas. Há muito tempo, em nossas pesquisas semanais de preços da carne, não eram detectados repasses integrais do varejo ao consumidor. Em São Paulo, os cortes sem osso subiram 1,0% nas indústrias e nas gôndolas dos açougues e supermercados.
Isso indica que houve resposta positiva do consumo e as valorizações no atacado não se basearam apenas em expectativas, como vinha ocorrendo quase sempre nos períodos que antecediam o pagamento de salário em 2017.
Como estamos observando semanalmente, até agora, os preços da carne no segundo semestre têm se comportado como o esperado, em trajetória de alta. Esse é o comportamento que “permite”, abre espaço para valorizações sazonais no mercado do boi gordo.
As margens das indústrias, gradualmente têm se recuperado, depois de terem passado por forte recuo desde agosto.
É importante lembrar, porém, que o frigorífico vende hoje a carne por preços 7,0% menores que no começo de outubro de 2016. Ou seja, a recuperação do cenário aparentemente ocorre, mas é preciso cautela, conter o excesso de otimismo e perceber que o impacto da crise ainda não foi dissipado completamente no mercado. Parece que estamos no caminho.
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