Foto: brfertil.com.br
A falta de chuvas na Argentina tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras da safra 2017/2018.
No relatório de fevereiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para baixo a produção no país. Foram estimadas 54,0 milhões de toneladas de soja neste ciclo, frente as 56,0 milhões de toneladas previstas anteriormente. Já a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) estima a produção argentina em 46,5 milhões de toneladas.
No caso do farelo de soja, o volume passou de 34,4 milhões estimados em janeiro para 33,5 milhões de toneladas em fevereiro (USDA).
A Argentina é a maior exportadora de farelo de soja, o que tem dado sustentação aos preços nos mercados internacional e brasileiro.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do alimento concentrado está cotada, em média, em R$1.209,65 em São Paulo, sem o frete.
Houve alta de 9,2% em relação a janeiro último. O insumo está custando 1,3% mais que no mesmo período do ano passado.
A previsão é de poucas chuvas na Argentina até o começo de março.
Dessa forma, a atenção continua sobre o desenrolar da safra argentina e revisões para baixo na produção não estão descartadas.
Com relação aos preços, a expectativa é de mercado firme neste restante de mês e começo de março, influenciado pela situação na Argentina e altas no mercado internacional. No Brasil, os atrasos na colheita da safra de verão colaboram com este quadro.
Ainda com relação ao mercado interno, a expectativa é de que os preços da soja e do farelo recuem a partir de março, com o avanço das safras brasileira e argentina e aumento dos esmagamentos.
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