Foto: Scot Consultoria
Desde o início do ano, não há ajustes significativos no preço dos animais para reposição em Minas Gerais.
Isso acontece porque os pastos estão com capacidade de suporte suficiente para os pecuaristas segurarem seus animais com baixo custo operacional. Ou seja, por enquanto, não há necessidade de reduzir os preços pedidos para efetivar as vendas.
Além disso, a procura enfraquecida não dá fôlego para o mercado. Com a pouca sustentação nos preços da arroba, pecuaristas se afastam das compras.
Desde o começo de janeiro, a arroba teve desvalorização de 2,6% na média das quatro regiões pesquisadas em Minas Gerais. A maior redução ficou por conta da região do Triangulo Mineiro, com recuo de 4,4%.
O cenário parece pouco animador, mas vale destacar que a relação de troca está no mesmo patamar da média desde fevereiro de 2017. Inclusive, atualmente a troca por bois magros e garrotes está melhor que a média observada nos últimos 12 meses.
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