Foto: Scot Consultoria
Você já deve ter escutado o ditado, que a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem ingerida. Ao falar em fontes minerais na nutrição dos ruminantes, podemos ter a mesma percepção.
O rúmen é constituindo aproximadamente por 60% do volume total do estômago de uma vaca adulta e pode ser considerado um imenso tanque de fermentação (aproximadamente 150 litros).
A ruminação reduz o tamanho das partículas dos alimentos e provoca o fluxo de saliva, o que mantém um pH favorável para os microrganismos e para os animais. Contrações musculares bem regulares (aproximadamente três por minuto) misturam o conteúdo do rúmen e previnem contra o excesso de gás por meio da eructação. A obtenção de sucesso é uma questão de manter o movimento de mistura, a mastigação, o fluxo de saliva e o pH em equilíbrio.
Com a necessária ausência de oxigênio, o conteúdo do rúmen possui entre 1.010 e 1.011 bactérias por grama. Essas bactérias são responsáveis por decompor materiais alimentares degradáveis para produzir ácidos graxos voláteis (AGVs) e amônia. A amônia produzida é usada como fonte de nitrogênio pelos microrganismos do rúmen, que se torna uma fonte de proteína de alta qualidade para o animal. Já os AGVs são usados como fonte de energia pelo animal.
Considerações nutricionais
Quando o assunto são os nutrientes da dieta, é importante considerar também proteína, gordura e vitaminas. Além de amônia, a fermentação de proteínas naturais fornece aminoácidos, peptídeos e AGVs de cadeia ramificada, que podem estimular o crescimento bacteriano.
Obter um equilíbrio apropriado é de extrema importância e a formulação correta da dieta pode ajudar a alcançar diferentes níveis de produção. Os microrganismos do rúmen também sintetizam as vitaminas K e do complexo B. Entretanto, as vitaminas A, D, e E devem ser suplementadas para os ruminantes rotineiramente.
Por fim, as vacas em lactação requerem teores ideais de zinco, manganês e cobre para maximizar a eficiência produtiva. Pesquisas demonstraram que a substituição de uma parte da fonte mineral sob forma de sulfato pela forma exclusiva dos microminerais contidos no Zinpro Performance Minerals® pode ajudar a minimizar o impacto negativo que o zinco, cobre, e, potencialmente, o manganês podem ter sobre a fermentação no rúmen. Os Zinpro Performance Minerals são estáveis no rúmen e pesquisas demonstraram que essa forma exclusiva de microminerais diminuiu a interação com antagonistas por meio do trato gastrointestinal, e, então, aumentou a absorção no intestino delgado.
Mais especificamente, em uma série de ensaios de fermentação contínua, pesquisas da Zinpro demonstraram que a modificação da fonte e dos teores de inclusão de microminerais suplementares podem melhorar a eficiência da produção microbiana significativamente.
Resumindo, o rúmen é uma adaptação do animal altamente especializada e eficiente para usar celulose e outros nutrientes que, de outro modo, estariam indisponíveis ao animal. A obtenção do equilíbrio correto de nutrientes sob a forma, bem como a quantidade adequada, é a chave para maximizar o funcionamento do rúmen e o desempenho do animal.
Diante disso, chegou a hora de criar ótimos ambientes ruminais para serem projetados ao alto desempenho.
Figura 1.
Produção de nitrogênio microbiano quando se substitui zinco sob forma de sulfato de zinco por zinco sob forma de Availa®Zna em cultura contínuabz.
Fonte: arquivo do autor
Figura 2.
Eficiência da síntese de nitrogênio microbiano a partir de matéria seca (DMS), matéria orgânica (DMO), e carboidratos (DCHO) digeríveis quando se substitui sulfato de zinco por zinco sob forma de Availa-Zna em cultura contínuab.
Fonte: arquivo do autor
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