Foto: Scot Consultoria
Nas últimas semanas, foram poucas as movimentações nos negócios envolvendo os bovinos de reposição no Maranhão. Este cenário trava o mercado e não dá abertura para variações nos preços destas categorias.
O marasmo acontece porque por um lado os compradores não se interessam em realizar o giro do estoque da fazenda pela baixa atratividade do preço do boi gordo e pelo outro lado, os vendedores ainda têm o respaldo das pastagens e conseguem segurar os animais de reposição à espera de pagamentos melhores.
Desde o início do ano, a arroba do boi gordo caiu mais do que o preço dos animais de reposição, ou seja, queda no poder de compra do pecuarista.
De janeiro até o final de abril a arroba desvalorizou 5,3%, enquanto as referências para reposição ajustaram negativamente 0,7% seus preços, na média de todas categorias.
Essa conjuntura prejudicou a relação de troca. Para quem vende boi gordo (16,5@) e compra boi magro (12@), a troca hoje está em 1,34, em janeiro de 2018 estava 1,41. Portanto, piora de 5,1%.
A tendência é que esse cenário de inatividade na reposição ainda se arraste por algumas semanas, com a parada técnica para vacinação e a desova de final de safra pressionando as referências da arroba.
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