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De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), até o dia 25 de junho, o Paraná colheu 2,0% da área semeada com milho de segunda safra (2017/18).
Em Mato Grosso, até o dia 22/6, a colheita atingira 12,6% da área semeada com a cultura em 2017/2018, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O avanço da colheita nas principais regiões produtoras e a maior disponibilidade interna têm pressionado as cotações para baixo no mercado interno.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos que chegou a ser negociada em R$44,00 ao final de maio e começo de junho, durante a greve dos caminhoneiros, fechou junho cotada em R$36,50, sem o frete.
Além da pressão provocada pela safra, os negócios estão devagar, quase parando, em função da indefinição com relação ao tabelamento do frete rodoviário.
Dessa forma, para o curto prazo, a expectativa é de preços frouxos.
Na B3 (antiga BM&F), os contratos futuros de milho caíram ao longo de junho e sinalizam uma saca ao redor de R$36,00 em curto prazo.
Para o produtor de leite ou consumidor do insumo de maneira geral, a sugestão é aproveitar esse quadro em curto prazo, aproveitando a pressão de baixa sobre os preços do cereal para comprar o insumo.