Foto: www.stltoday.com
Na primeira semana de outubro, na média de todos os cortes bovinos pesquisados no atacado, os preços ficaram inalterados.
Mesmo com o fornecimento de matéria-prima irregular, o consumo tem limitado a força para altas do preço da carne. Quanto aos índices de consumo, são observados cenários diversos.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 1,7 ponto em relação a agosto e alcançou os mesmos patamares observados em junho, quando os abalos da greve dos caminhoneiros ainda eram sentidos pela população. Por outro lado, o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aumentou 1,5% em setembro, frente a agosto.
Outro ponto positivo é que pelo segundo mês consecutivo houve recorde em volume de carne bovina in natura exportado. Foram embarcadas 150,7 mil toneladas. Aumento de 4,3% em relação a agosto.
Para os próximos dias, desvalorizações para carne não são esperadas, já que a oferta de boi gordo está limitada, o que definirá o trajeto dos preços entre estabilidade e valorização é o fluxo de escoamento de carne dos frigoríficos. Neste aspecto, as variações cambiais devido às eleições têm impacto.
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