Foto: Scot Consultoria
As chuvas mais regulares em fevereiro, frente ao final de 2018 e início de 2019, trouxeram a expectativa de melhora das condições das pastagens, principalmente naquelas regiões que sentiram mais os efeitos da estiagem.
Com o pasto mais verde, a procura por animais de reposição aumenta, logo, o mercado que iniciou fevereiro meio “morno” finalizou o mês com aumento nas especulações.
O bezerro de desmama anelorado (6@) teve valorização de 0,6% no mês.
Por ora, a demanda na maioria das regiões tem sido maior do que a oferta desta categoria. Nos próximos meses há expectativa da chegada do maior volume de bezerros de desmama.
Já para as categorias mais eradas há maior dificuldade para a concretização dos negócios.
Está difícil achar boi magro para comprar e quem tem para vender pede preços maiores, fato que trava os negócios. Em São Paulo, por exemplo, as ofertas mais comuns giram ao redor dos R$2,0 mil/cabeça.
No estado o poder de compra do terminador diminuiu em fevereiro, pois as cotações do boi magro subiram mais que as cotações do boi gordo.
Atualmente, são necessárias 13,4 arrobas de boi gordo para a compra de um boi magro (12@). Em janeiro com essa mesma relação eram necessárias 13,2 arrobas, ou seja, piora de 1,5% na troca para o terminador.
Conforme o período seco do ano for se aproximando, a tendência é de aumento da procura por bois magros para serem terminados em sistemas intensivos. Isso tende a manter as cotações firmes para a categoria.
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