Foto: Equipe Road Show/Scot Consultoria
Em 12 de março, segundo dia da jornada Road Show, iniciamos as visitas pela manhã em Barretos-SP, na unidade do frigorífico Minerva Foods.
A unidade de Barretos foi a primeira planta adquirida pela família Vilela de Queiroz e é a mais antiga do grupo no Brasil.
Fabiano Tito Rosa, diretor do setor de compra de gado, apresentou a história da empresa, o potencial produtivo brasileiro e os desafios na conquista de novos mercados consumidores da carne nacional.
A demanda do mercado consumidor internacional tem diferentes exigências que variam de país para país, quanto a qualidade da carne, idade do animal abatido, entre outras.
A unidade de Barretos tem capacidade de abate de 750 animais/dia, sendo habilitada a exportação para China, importante destino, que têm como o principal requisito o abate de animais com no máximo 30 meses de idade.
Tendo em vista os desafios para atender esses diferentes mercados, o frigorífico Minerva Foods em parceria com Phibro Animal Health, criaram o programa Pec (Programa de Eficiência de Carcaça).
O programa consiste na orientação para produtores, a fim dos mesmos melhorarem seus indicadores de eficiência, e assim, obter constância na oferta em termos de qualidade e padronização de características como acabamento de carcaça, peso ideal ao abate, padronização e pH da carne.
O programa é recente e tem como base o conceito do BOI 777 da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Os abates dos primeiros bovinos envolvidos no Pec começaram na primeira semana de março, e serão coletados dados dos abates de março a agosto, para composição da estatística do programa.
Depois da apresentação, o grupo seguiu em visita ao setor de desossa, que foi contemplada pelo segundo ano como a terceira melhor linha de desossa, dentre todas as plantas do frigorífico Minerva Foods no Brasil. Figura 1.
Figura 1.
Grupo de visita antes da entrada na linha de desossa do frigorífico.
Foto: Equipe Road Show/Scot Consultoria
No período da tarde, o grupo do Road Show seguiu em visita ao Confinamento Campanelli, situado na cidade de Altair-SP.
Hoje o confinamento possui capacidade estática de 25 mil bois, e um sistema de gestão e controle rigoroso da propriedade.
A adoção de tecnologias, que vai desde a pesagem do gado até a análise da composição da ração fornecida aos animais, possibilita resultados de ganhos satisfatórios, como por exemplo a média de ganho de peso de 1150 gramas/dia/carcaça.
O grupo possui também a Tecno Beef, que consiste em uma fábrica de Núcleo (composto de vitaminas, minerais e aditivos) que é utilizado na formulação da ração fornecida ao gado.
Vale ressaltar que são utilizados na composição da ração alimentos de fácil disponibilidade e logística para a propriedade, como polpa cítrica de laranja, farelo de amendoim, bagaço de cana, casca de soja, gérmen de milho e caroço de algodão.
São produzidos também 80 mil toneladas de esterco ao ano, e esse é utilizado como adubação das áreas de agricultura como na cana de açúcar, que servem de alimentação ao gado.
O grupo visitou a propriedade e em seguida seguimos estrada para o estado do Mato Grosso do Sul, destino do próximo dia do circuito.
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