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Pela segunda semana seguida os preços da carne bovina vendida no atacado tiveram ajustes positivos. Nos últimos sete dias, na média de todos os cortes desossados pesquisados, os preços subiram 0,3%.
Na comparação semanal, o ajuste é singelo, mas em relação ao mesmo período do ano passado, na média de todos os cortes, os preços estão 7,5% maiores.
Por mais que o escoamento esteja em bom fluxo, os frigoríficos não conseguem impor preços maiores à carne devido ao cenário econômico atual, que tem limitado o consumo.
Já no mercado externo o cenário é mais positivo e, por estar coincidindo com um momento de maior oferta de animais no mercado físico, tem ajudado a segurar a arroba do boi gordo e os preços da carne no mercado interno.
Até a segunda semana deste mês, em média, foram embarcadas 6,8 mil toneladas de carne bovina in natura por dia, segundo dados da Secex. Esse volume é 30% superior ao exportado diariamente em abril e 60% acima da quantidade embarcada por dia em maio de 2018.
Se o ritmo continuar, até o final do mês serão vendidas 150,4 mil toneladas de carne in natura, o que equivale a 40,6 mil toneladas a mais, frente abril.
O déficit de carne suína na China tem favorecido as exportações das proteínas brasileiras. As exportações diárias da carne de frango subiram 39% em maio na comparação com abril último, e da carne suína aumentaram 34% no mesmo intervalo.
O maior direcionamento de carne ao mercado externo em um quadro de baixa demanda no mercado doméstico brasileiro é fundamental para manutenção do fôlego do mercado.
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