Foto: Scot Consultoria
Após duas semanas de marasmo e pressão nos preços, o mercado de reposição “voltou a andar nos trilhos.”
No mercado do boi gordo, as indústrias estavam com estoques enxutos, já que seguraram as compras devido à então suspensão das exportações para China.
Com a retomada dos embarques, os frigoríficos saíram ávidos às compras e o preço do boi gordo reagiu em grande parte do país.
Alguns pecuaristas ainda permanecem resistentes nas negociações com as indústrias, mas aqueles que optaram por negociar a boiada aproveitaram o momento mais “frágil” da reposição para repor o plantel da fazenda.
Com isso, a demanda começou a se aquecer em alguns estados como Mato Grosso, Tocantins e São Paulo, principalmente.
Na praça paulista o preço de todas as categorias de machos anelorados subiu na comparação semanal.
Em alguns outros estados como a Bahia, Rio Grande do Sul e Pará, a reposição não sentiu tanto o efeito do caso atípico de vaca louca e os negócios seguem aquecidos, praticamente nos mesmos patamares pré-suspensão.
Já em Mato Grosso do Sul, apesar da recuperação das cotações do boi, vendedores e compradores da reposição ainda estão cautelosos na comercialização da reposição.
Para a próxima semana, a expectativa é de que a demanda em alta volte a sustentar os preços dos animais de reposição, principalmente de categorias mais novas.
Vale lembrar que os preços mais altos do milho têm diminuído o interesse por animais mais velhos para terminação no cocho.
Fique Sabendo - Sazonalidade da exportação brasileira de milho em grão
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