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O dólar recuando nas últimas semanas e as previsões mais favoráveis para o clima em curto prazo nos Estados Unidos tiraram a sustentação dos preços da soja grão e do farelo de soja no mercado brasileiro.
No caso do farelo, segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a tonelada ficou cotada, em média, em R$1.273,03, sem o frete, na primeira quinzena de julho.
Em curto prazo, existe espaço para recuos nos preços da soja e farelo de soja no mercado brasileiro, caso o câmbio siga mais fraco (reflexo direto nos preços e exportação) e as previsões climáticas mais favoráveis se confirmem nos Estados Unidos.
Para quem não comprou o farelo em abril e maio (melhores relações de troca), o momento é favorável.
Para o médio prazo, ou seja, a partir de agosto/setembro, a expectativa de redução da produção norte-americana em 2019/2020 pode voltar a dar sustentação aos preços no mercado mundial, principalmente considerando a possibilidade de a área com a cultura crescer menos na temporada 2018/2020 no Brasil, devido às quedas de preços este ano.
Artigo originalmente publicado no informativo Boi & Companhia, edição 1348.
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