Foto: Scot Consultoria
A alta dos preços da carne afugentou os consumidores. Dessa forma, a compra do setor varejista diminuiu.
A queda no fluxo de escoamento de carne fez com que os frigoríficos se reposicionassem, ofertando menos pelo boi gordo no fechamento da última terça-feira (3/12).
Refletindo a dificuldade de escoamento, houve retração na cotação da carne bovina com osso vendida pelos frigoríficos. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$15,18/kg, uma queda de 3,5% na comparação feita dia a dia.
No Oeste do Maranhão, a arroba do boi gordo ficou cotada em R$193,00, bruto, R$192,50 descontando o Senar e R$190,00 livre de impostos (Senar e Funrural).
Vale ressaltar que a oferta de boiadas está maior no Oeste em relação às outras regiões do estado, o que faz com que o preço do boi gordo seja menor nessa região.
A referência do dia para o boi gordo ficou estável em São Paulo. Contudo, destaca-se que existem frigoríficos pressionando o mercado com ofertas de R$5,00 a R$10,00 a menos por arroba.
Com o fim aparente das altas, boiadas represadas começaram a aparecer na mesa de compra das indústrias, mas os volumes não são grandes e, portanto, não devem empurrar o mercado de volta para os preços vigentes antes da euforia de novembro.
Análise originalmente publicada no informativo Tem Boi na Linha de 3/12/2019.
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