Foto: pixabay.com
Com a maior disseminação do coronavírus no país, o mercado atacadista sentiu seus efeitos. Menor movimento nas ruas e mais preparo de alimentos em casa.
A maior procura da população por carne no início da última semana no varejo, visando um pequeno estoque em caso de maior dificuldade de compra nos próximos dias (se o surto aumentar), fez com que as vendas do atacado para reposição das gôndolas aumentassem.
Em contrapartida, com a recomendação da Organização Mundial da Saúde de evitar aglomerações, locais públicos e contatos pessoais, há menor movimentação em bares e restaurantes, reduzindo as vendas das indústrias direcionadas para estes.
Essa diferença da demanda, que ajudou uns e atrapalhou outros, fez com que os preços do atacado, na média dos 22 cortes pesquisados pela Scot Consultoria, não se alterassem em comparação com os preços da semana anterior.
As incertezas do mercado devem permanecer por mais tempo, até o controle da pandemia, e com frigoríficos ofertando preços muito abaixo da referência para a compra da matéria prima, o estoque atacadista pode sofrer alterações, o que surtirá efeito direto sobre o preço da carne comercializada.
Análise originalmente publicada no informativo Boi & Companhia, edição 1383.
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