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O preço do milho caiu no mercado interno em função das incertezas com relação à demanda e uma maior oferta do lado vendedor.
Por ora, o cenário positivo com relação à produção na segunda safra colabora com o mercado mais frouxo.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos ficou cotada em R$58,00 (9/4), sem o frete, depois de atingir R$62,00 no início do mês.
Para o curto e médio prazos, as incertezas com relação à economia, reflexos sobre a demanda por proteínas e, consequentemente, pelos insumos usados na produção (milho e farelo de soja) deverão manter o viés de baixa sobre os preços.
No entanto, é importante destacar que a oferta de milho neste momento não é abundante no país e, caso, a demanda pelo cereal não seja tanto afetada pela pandemia, existe espaço para as cotações voltarem a firmar até a colheita da segunda safra ganhar força, a partir de junho.
A baixa disponibilidade interna nesse momento é um fator que deverá limitar para os recuos nas cotações no mercado físico, cujos patamares deverão seguir acima dos registrados em igual período do ano passado.
Para exemplificar, o contrato futuro de milho com vencimento em maio/20 (B3) foi negociado próximo de R$47,00 por saca de 60 quilos em Campinas-SP na última semana. Em maio de 2019, o preço médio do cereal foi de R$35,95 por saca no mercado físico.
Atenção ao clima (e possibilidades de geadas no Sul, especialmente), câmbio e demanda nas próximas semanas.
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