Ao contrário do que foi verificado no Centro-Sul do país, onde o produtor já está recebendo menos pelo leite, no Nordeste houve correções positivas no pagamento de setembro, que diz respeito à produção de agosto.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o preço subiu 8,86% na Bahia, principal bacia leiteira da região. Com isso, o produtor baiano recebeu, em média, R$0,706/litro.
Acompanhe na tabela 1 o preço médio do leite pago ao produtor nos demais estados, bem como a variação em relação ao pagamento anterior.
No Nordeste, de uma forma geral, a captação caiu em 56% dos laticínios pesquisados. É justamente essa menor oferta de leite para a indústria que tem feito o preço pago ao produtor subir nos últimos meses.
Na Bahia, o leite está em alta desde o pagamento de maio. De lá para cá o produtor está recebendo 19% mais pelo leite entregue.
Para o próximo pagamento, a ser realizado em meados de outubro, é bem provável que os preços caiam. Mais de 35% das empresas consultadas apontam queda, enquanto 35% acreditam em estabilidade de preço.
Apesar da menor captação de leite na região, a frouxidão dos lácteos no atacado e a morosidade das vendas devem passar a pressionar negativamente os preços ao produtor.
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