Segundo a Agência de Notícias Brasil-Árabe, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai trabalhar para ajudar o agronegócio brasileiro a recuperar áreas degradadas e assim poder expandir a sua produção sem utilizar novas terras. De acordo com o presidente da instituição, podem ser recuperados 80 milhões de hectares com o uso de tecnologias. Essa recuperação, aliás, é uma das prioridades na gestão do novo presidente. Segundo ele, dois milhões de hectares já foram recuperados no país.
Ainda segundo o presidente da Embrapa, as áreas degradadas são principalmente as de pecuária. Em muitas delas, foi plantado pasto por um longo período, como 30 anos, em um solo que já era pobre. Uma das alternativas mais viáveis é a integração lavoura-pecuária e floresta. Pelo sistema, o mesmo pedaço de terra recebe pastagem, com animais, por um período, e grãos no outro, além das florestas. “A renovação da pastagem pode ser feita com milho, arroz, diminuindo a pressão sobre novas áreas”, explica.
É preciso, porém, o incentivo ao uso destas tecnologias de recuperação de áreas degradadas. Se for o caso do uso da integração lavoura-pecuária-floresta, por exemplo, o produtor que trabalha com criação de gado não tem máquinas para trabalhar com grãos. “A tecnologia existe, mas tem que ter incentivo para usarem”. Acredita-se que com a recuperação de pastagens degradas será possível dobrar o tamanho do rebanho brasileiro.
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