A crise mundial estourou entre setembro e outubro de 2008, após a quebra do Lehman Brothers. De lá para cá (média de novembro de 2009 em relação à de setembro/outubro de 2008), a cotação do boi gordo, em São Paulo, recuou 16%. Acompanhe na figura 1.
A crise afetou negativamente a saúde financeira das indústrias frigoríficas, a capacidade de compra dos importadores e a demanda por carne bovina de forma geral. As exportações recuaram, os preços despencaram e os calotes comeram soltos (aliás, ao longo da cadeia toda). Várias unidades de abate fecharam as portas. E os preços pecuários cederam.
Surpreende o fato de a pressão baixista ter se mantido forte mesmo durante a entressafra, apesar da recuperação econômica (levando a um aumento das vendas de carne e demais derivados bovinos, inclusive com recuperação de preços) e da forte redução na oferta de animais confinados.
Seria esse um reflexo da frouxidão cambial? Da oferta de boi de pasto? Ou as vendas não estão se recuperando a contento?
Essas questões serão abordadas na palestra “Tendências de mercado e desafios da produção de carne bovina”, durante o I Encontro Pecuária Competitiva. Para mais informações sobre o evento, clique aqui .
Até lá!
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