O ano de 2005, certamente será lembrado como o ano do pior preço recebido pelo pecuarista de corte.
Foi a pior cotação dos últimos 35 anos. O pior preço foi registrado em setembro cuja média, deflacionada pelo IGP-DI, afundou até os R$50,88, na praça de São Paulo.
O ano também será lembrado pelos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul. Sinônimo do descaso do governo federal com a vigilância sanitária e com o agronegócio de maneira geral.
O governo suporta o agronegócio porque é o agronegócio que tem pago as contas e permitido saldo positivo na balança comercial. Mas que não gosta, não gosta.
É só andar pelas estradas de rodagem e pelas ferrovias para ver. A infra-estrutura está sucateada e a produção que fica longe dos portos, precisa desses caminhos. Quem paga a conta? – O produtor brasileiro.
Independente desses fatores negativos, 2005 também será lembrado pelo bom desempenho das exportações de carne bovina. Devemos fechar o ano com um faturamento perto de 3 bilhões de dólares. (AT)
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