Fazenda Campanário – Laguna Carapã (MS) / Foto por 44 Meia
Expedição da Scot Consultoria conheceu 21 propriedades de Mato Grosso do Sul em sua primeira semana da segunda rota. Os confinamentos mostraram tecnologia na seleção de animais, técnicas de nutrição de bovinos e uma grande área de preservação.
A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), para melhor aproveitamento do solo, e a ultrassonografia de carcaça, visando o ganho de peso, foram destaque nas visitas em um dos estados mais importantes para o agronegócio.
Fazenda Modelo 2 – Ribas do Rio Pardo (MS) / Foto por Bela Magrela
Na Fazenda Modelo II, localizada em Ribas do Rio Pardo (MS), é utilizado a linha Fast da Nutron Cargill em sua estratégia dietética.
Dessa forma, eles conseguem reduzir o trabalho operacional, alimentando o gado apenas duas vezes ao dia, diminuindo a mão-de-obra, tornando o manejo mais eficiente e otimizando o tempo para outras atividades, sem deixar de lado a qualidade nutricional, que influencia totalmente no ganho de peso do animal.
A Fazenda Modelo II é adepta à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, com cultivo de soja e milho na safra/safrinha, além de eucalipto e pastagem.
A propriedade realiza a recria de bezerros no pasto, com terminação posterior no cocho. Assim, há uma grande melhora do solo e um aproveitamento superior da área de pasto.
Fazenda Campanário – Carapã (MS) / Foto por 44 Meia
Em Laguna Carapã (MS), localiza-se a Fazenda Campanário, que se preocupa com a melhor absorção possível de nutrientes pelos animais.
O milho colhido seco, disponibilizado na dieta do gado, passa por um processo de reidratação e inoculação, indo de 14% de umidade na sua colheita para 40%, e é ensilado. Esse processo facilita a digestão dos bovinos e o aproveitamento dos nutrientes oferecidos pelo grão.
A água é outra prioridade do confinamento. A Fazenda Campanário está investindo em poços semiartesianos para melhorar a qualidade da água dos animais impactando positivamente na saúde e no ganho de peso dos bovinos.
Assim como a Campanário, a Fazenda Santa Maria, do Grupo Corpal, em Aral Moreira (MS), também fornece milho úmido para os bovinos, com o mesmo objetivo: melhor digestão. Além da estratégia dietética, a propriedade também investe em soluções sustentáveis e de conforto aos animais.
Fazenda Maracaju – Maracajú (MS) / Foto por 44 Meia
Uma das curiosidades da primeira semana de visitas da segunda rota foi o benefício da convivência entre dois irmãos. Os confinamentos Maracaju e Taquaruçu, de Maracaju (MS), são vizinhos e compartilham o mesmo espaço de armazenamento dos insumos alimentares.
O milho seco colhido é armazenado na Estância Maracaju, ampliando sua capacidade total de armazenagem de grãos. Além disso, o confinamento Taquaruçu colhe o milho úmido, com cerca de 35% de umidade.
Após essa etapa, o grão é enviado para ensilagem e passa pelo processo de maceração, melhorando sua qualidade e facilitando o processo de digestão por parte dos animais.
Fazenda Sonho Real – Terrenos (MS) / Foto por 44 Meia
A cidade de Terenos (MS) é a sede do confinamento Sonho Real, do grupo MFG. A propriedade possui capacidade estática de 25 mil animais e fornece uma alimentação bastante energética para o gado, resultando em ganho de peso médio diário em torno de 1,7 quilos, dependendo da raça e do indivíduo.
A dieta dos animais é composta por grão seco de destilaria, o DDG, da FS Bioenergia, patrocinadora “ouro” da expedição, que se destaca por sua alta capacidade de nutrir os animais, promovendo aumento do ganho de peso, como resultado da eficiência alimentar superior que o produto proporciona.
Outra propriedade que conhece os benefícios da Integração Lavoura-Pecuária (ILP) é a Fazenda Rio Bonito, localizada em Paraíso das Águas (MS). De propriedade do grupo Colpar, a fazenda realiza a integração para reformar o pasto e cultivar grãos.
O intuito não é o comércio, porém, a integração impacta positivamente na propriedade. Eles conseguem rodar a soja, cultivar o milho para a dieta e reformar o pasto para o gado. O milho é ensilado e utilizado como fonte volumosa na alimentação.
Fazenda Guarujá – Rio Verde de Mato Grosso (MS) / Foto por 44 Meia
Prestando serviço como boitel, o Confinamento Guarujá, de Rio Verde de Mato Grosso (MS), possui aproximadamente 50% de sua propriedade em preservação ambiental.
A propriedade possui canyon e área de cachoeira, o que torna a área de preservação natural muito maior do que o visto em outras propriedades, que normalmente gira em torno de 20%.
A Fazenda Indaiá 1, de Chapadão do Sul (MS), de propriedade do presidente da associação dos algodoeiros da cidade, seleciona seus animais com auxílio da ultrassonografia de carcaça.
Os animais da propriedade dão origem às carnes oferecidas pela rede de churrascaria Vermelho Grill, de Campo Grande (MS).
No momento da entrada nos confinamentos, o rebanho passa por uma apartação, através do resultado do ultrassom, e cada grupo recebe determinada alimentação de acordo com a destinação do bovino terminado.
Além disso os dejetos são utilizados em uma mistura com pó de rocha e inoculação de bactérias, a fim de aumentar a biodisponibilidade do fósforo (P solúvel) presente no insumo, para destiná-lo à adubação.
O Confina Brasil 2022 possui o apoio de importantes empresas. São patrocinadores "ouro":
• Casale
• Coimma
• Elanco
• iRancho
• Nutron
• UPL
No patrocínio "prata", aparecem:
• Associação Brasileira de Angus
• Zinpro.
A expedição conta ainda com o patrocínio da montadora Mitsubishi e apoio institucional da Embrapa, Hospital de Amor e Associação Nacional da Pecuária Intensiva (ASSOCON).
Para acompanhar essa jornada e testemunhar histórias incríveis, basta acessar o Instagram @confinabrasil e o site confinabrasil.com.
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