Foto: Scot Consultoria
Entre os dias 8 e 12 de agosto, o Confina Brasil visitou 15 propriedades no Oeste do Mato Grosso, um dos estados mais importantes para o agronegócio.
Duas equipes formadas por engenheiros agrônomos, médicos-veterinários e zootecnistas destacaram estratégias alimentares especialmente desenvolvidas para enfrentar a época das secas, sequestro de bezerros para diferentes fins e uso de produtos do algodão na alimentação dos animais.
Fazenda Planície / Foto por 44 meia
Logo nos primeiros dias das visitas, uma das equipes desembarcou na Fazenda Planície, localizada em Pontes e Lacerda-MT. A propriedade se planeja todos os anos para ofertar pastagem de qualidade para os animais – principalmente durante o período das secas.
Com a reforma de suas pastagens, o confinamento controla com rigor a lotação do pasto. No período sem chuvas, os gestores diminuem a taxa de lotação, para evitar o superpastejo na área. Já nas águas, a taxa é elevada de forma controlada, para evitar a degradação da pastagem.
Outra propriedade que muda sua forma de trabalhar nas secas é a Fazenda Bandeirantes, de Araputanga-MT. Para aliviar sua área de pasto, uma parte dos animais é realocada para o confinamento e a outra parte fica em semiconfinamento. Além disso, a Bandeirantes utiliza o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), para obter o melhor aproveitamento de sua área de pasto.
Fazenda São José / Foto por Bela Magrela
A Fazenda São José, com sede em Pontes e Lacerda-MT, foi uma das propriedades visitadas que utilizam a técnica conhecida como “sequestro”, que consiste em uma desmama precoce, com os animais sendo desmamados entre quatro e cinco meses de idade, reduzindo pela metade o tempo necessário para a recuperação das fêmeas.
Com isso, a propriedade, que é voltada para a cria, visa elevar a quantidade de carcaça dos animais, preparando-os para o leilão. Assim que desmamam, os bovinos são encaminhados ao cocho e recebem dieta especial para terminação.
Dessa forma há um alívio para as vacas que estão no pasto e, consequentemente, há uma melhora significativa na condição corporal das fêmeas.
Confinamento Masutti / Foto por 44 meia
As propriedades de Mato Grosso fazem grande uso dos produtos obtidos no beneficiamento da pluma na dieta dos animais, como é o caso do Confinamento Masutti, em Campos de Júlio-MT.
Como produz algodão, o Masutti oferece aos animais: caroço, farelo, torta e capulho de algodão como fonte de nutrição, além do milho, que também é de produção própria. Na região de Sapezal-MT observa-se a estratégia de utilização de caroço, torta e capulho de algodão pelos confinadores, já que a região se destaca na produção estadual.
Fazenda Galera / Foto por 44 meia
A grande capacidade de armazenamento da Fazenda Galera, em Conquista D’Oeste, foi motivo de surpresa.
A propriedade possui quatro silos aéreos com grande capacidade de armazenagem. Os gestores investiram na construção de mais dois silos, que possuirão capacidade de 60 mil sacos cada um.
A propriedade possui também silos trincheira para armazenamento de milho úmido, silagem e capulho de algodão. Além disso, a fábrica de ração da fazenda dispõe de boa capacidade de armazenamento.
Fazenda Tucunaré / Foto por 44 meia
O Confina Brasil 2022 possui o apoio de importantes empresas. São patrocinadores "ouro":
• Casale
• Coimma
• Elanco
• iRancho
• Nutron
• UPL
No patrocínio "prata", aparecem:
• Associação Brasileira de Angus
• Zinpro
A expedição conta ainda com o patrocínio da montadora Mitsubishi e apoio institucional da Embrapa, Hospital de Amor e Associação Nacional da Pecuária Intensiva (ASSOCON).
Para acompanhar essa jornada e testemunhar histórias incríveis, basta acessar o Instagram @confinabrasil e o site confinabrasil.com.
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