Foto: Scot Consultoria
Apesar da colheita aproximando-se do fim no Brasil, o que pressionou as cotações ao longo do mês, e os preços menores do dólar, as preocupações com o clima e a oferta norte-americana e na China, elevaram as cotações do milho no mercado internacional e nacional nos últimos dias de agosto.
Apesar da alta nas cotações no mercado interno, o cereal está custando 11,1% menos este ano, em relação a agosto do ano passado.
Do lado das exportações no Brasil, o ritmo está firme. Soma-se a esse cenário, a liberação de compras do grão brasileiro pelo mercado chinês, em fase de trâmites legais e detalhamento dos padrões e critérios para embarques entre as partes.
Em agosto/22, até a quarta semana do mês, 4,781 milhões de toneladas foram exportadas, equivalente a 313,9 mil toneladas/dia, aumento de 59,3% em relação à média de agosto/21. O preço pago por tonelada (US$271,9) e faturamento diário (US$85,4 milhões) com os embarques aumentaram, nesse mesmo comparativo, 41,6% e 125,5%, respectivamente.
A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou em agosto o décimo primeiro levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos (2021/22), além das primeiras expectativas para a safra 2022/23 no país.
A produção da segunda safra foi revisada para baixo no relatório atual frente ao de julho/22, resultado do déficit hídrico em algumas regiões de Goiás e Minas Gerais e do ataque de pragas nas lavouras em algumas regiões no Paraná.
Apesar da revisão em 1 milhão de toneladas, a expectativa atual é que sejam colhidas 87,4 milhões de toneladas de milho na segunda safra 2021/22, 43,9% acima da produção na mesma safra em 2020/21.
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