Foto: Scot Consultoria
No Brasil, a colheita de segunda safra terminou e deu espaço ao plantio da safra de verão 2022/23, que andou em bom ritmo em meio às preocupações com o clima no Sul do país.
Com o avanço da colheita norte-americana, os preços devem trabalhar mais frouxos no mercado internacional e refletindo no Brasil.
Apesar da alta nas cotações no mercado interno, o cereal está custando 7,9% menos este ano, em relação a setembro do ano passado.
Do lado da exportação brasileira de milho, o ritmo segue firme. A liberação de compra do grão brasileiro pelo mercado chinês ainda não repercutiu no mercado de milho, mas as expectativas são de incremento no volume embarcado assim que definidos os parâmetros entre as partes.
Em setembro/22, 6,78 milhões de toneladas foram exportadas, equivalente a 322,9 mil toneladas/dia, aumento de 137,9% em relação à média de setembro/21.
O preço pago por tonelada (US$283,6) e faturamento diário (US$91,56 milhões) com os embarques aumentaram, nesse mesmo comparativo, 51,3% e 260,0%, respectivamente.
A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou em setembro o último levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos (2021/22).
A produção da segunda safra foi, novamente, revisada para baixo no relatório atual frente ao de agosto/22, resultado do déficit hídrico em algumas regiões e do ataque de pragas nas lavouras em algumas regiões do país.
A expectativa atual é que sejam colhidas 86,1 milhões de toneladas de milho na segunda safra 2021/22, 41,8% acima da produção na safra 2020/21.
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