Houve reajuste nos preços do atacado com osso. O traseiro avulso subiu R$0,30/kg e o casado, R$0,40/kg.
A valorização do couro verde no Brasil Central também ajuda a incrementar a margem de comercialização dos derivados bovinos. O couro verde está cotado em R$1,30/kg.
O sebo registrou desvalorização, estando cotado em R$1,50/kg (diferido) no Brasil Central. Mas essa desvalorização é compensada pelo acréscimo na venda do couro, considerando que a quantidade de sebo proveniente de um bovino é menor que a de couro (cerca de 20kg e 50kg, respectivamente – considerando um bovino de 16,5@).
Com essas valorizações e a manutenção do preço pago pelo boi, a margem da indústria melhorou.
Hoje, um frigorífico paga o boi apenas com a receita da venda da carne, couro e sebo (Equivalente Scot, que hoje está valendo R$76,45).
Se a oferta de bois não aumentar com a diminuição das chuvas no Mato Grosso do Sul e a demanda por carne se mantiver, pode haver altas nos próximos dias.
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