O ritmo da queda do preço do leite ao produtor diminuiu.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, no pagamento de janeiro, referente à produção de dezembro, a média nacional ficou em R$0,618/litro, queda de 1% na comparação com o pagamento anterior.
Os preços mínimo e máximo foram, respectivamente, R$0,458 e R$0,716/litro.
No Centro-Sul o mercado está mais firme e as quedas foram menores. A oferta de leite já não está tão elevada.
Aproximadamente 50% dos laticínios pesquisados disseram que a captação ficou estável. Em 20% das empresas, o volume captado em dezembro foi menor.
Depois do pico de produção (novembro /dezembro) a curva de produção começa a se estabilizar.
Além disso, as chuvas prejudicaram o transporte do leite em algumas regiões, em especial no Sul do país.
No Nordeste a situação é diferente. É começo de safra e a produção está em elevação, conseqüentemente, os produtores estão recebendo menos pelo leite. Este fato pesou na média nacional.
As cotações no mercado “spot” (leite comercializado entre as indústrias) reagiram. Isto é um sinal de que a procura está maior.
Considerando as médias de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, os negócios, em janeiro, ocorreram em R$0,61/litro, 3,2% de alta em relação a dezembro.
Para o próximo pagamento, em meados de fevereiro, 25% das indústrias consultadas acreditam em alta de preço.
O mercado deve se aquecer mesmo a partir de março.
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