Foto: Bela Magrela
O mercado abriu estável, sem alterações nos preços com relação à última sexta-feira (26/7). Ainda que os pecuaristas pressionem por ajustes, as indústrias frigoríficas seguem firmes na oferta, com compras compassadas.
As escalas de abate estão bem-posicionadas, em média, para 9-10 dias.
Na região Oeste, o mercado abriu ofertando mais R$0,20/kg para o boi, R$0,15/kg para a vaca e se manteve estável para a novilha.
No mesmo viés, os preços na região de Pelotas também subiram e o aumento foi de R$0,10/kg para o boi gordo, R$0,05/kg para a vaca e a cotação da novilha ficou estável.
A oferta de compra de gado vivo na praça (tanto para terminação, quanto terminado) para exportação tem concorrido no mercado, deixando os preços firmes. Em junho esse cenário foi expressivo, e concorreu com a oferta de boiadas para confinamento e, por consequência para a indústria também.
Com os estoques já quase preenchidos e as vendas enfraquecidas, as negociações na última semana foram fracas. A cotação da carcaça da vaca casada manteve-se estável, enquanto a da novilha caiu 0,7%.
A carcaça casada de boi castrado registrou queda de 1,3% na semana, e a carcaça casada de boi inteiro caiu 2,0%.
Para o frango médio, a queda foi de 2,4% no mesmo período. A cotação da carcaça especial suína* também caiu, a queda foi de 1,7%.
Nesse cenário, o frango médio** continua mais competitivo em comparação com as outras carnes apresentadas.
*Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
**Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
Análise originalmente publicada no informativo Tem Boi na Linha de 29/7/24.
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