A crise financeira parece não ter interferido no volume de vendas de sêmen bovino. Provavelmente porque, ao mesmo tempo em que a arroba caiu, os custos de produção acompanharam tal queda, fazendo com que o produtor não desacelerasse os investimentos em reprodução.
De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), no primeiro semestre de 2009, as vendas para o segmento de corte cresceram 20% em relação ao mesmo período de 2008.
Após ter passado por um período de retração de vendas em 1999, a retenção de fêmeas, iniciada em 2000, deu outro ânimo ao setor. Foi quando o pecuarista passou a investir na cria e viu a inseminação artificial como uma boa ferramenta para aumentar seus índices. Observe a figura 1.
Nos anos de preços ruins para a pecuária, as vendas de sêmen caem como reflexo da redução de investimentos na atividade. Foi o que aconteceu entre 2003 e 2006, quando os preços declinaram vertiginosamente. Observe a figura 2.
O crescimento deve-se ao desenvolvimento da atividade, à fase de alta do ciclo pecuário, iniciada em 2006, e ao grande impacto brasileiro no mercado internacional, que tornou-o o principal exportador, incentivando o aumento de produtividade e a adoção de técnicas reprodutivas, como a inseminação artificial em tempo fixo.
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