O custo com a alimentação deve pesar menos no bolso do confinador neste ano.
No caso dos alimentos energéticos, em especial o milho, pesquisa da Scot Consultoria revela que os preços estão entre 15% e 25% mais baratos em relação ao mesmo período do ano passado.
Em São Paulo, a tonelada do insumo está cotada em R$326,00 (preço médio). Em abril, no entanto, foi verificada oferta de até R$275,00/tonelada.
O mercado do milho está pressionado pela elevada oferta no mercado interno.
A demanda está frouxa, já que boa parte dos compradores adquire apenas o necessário para o curto prazo, acreditando em quedas de preço ainda maiores.
As exportações em baixa não colaboram para o escoamento da produção.
Além da maior produção nesta temporada é preciso considerar os estoques (públicos e particulares) remanescentes da safra anterior. Estima-se em pelo menos 6 milhões de toneladas de milho velho.
Para o pecuarista a situação é favorável.
Veja a figura 1. Atualmente são necessárias quatro arrobas de boi gordo para comprar uma tonelada de milho, a melhor relação de troca nos últimos anos. O mercado do boi gordo firme em abril contribuiu para esse quadro.
Em curto e médio prazo, as cotações do milho podem cair ainda mais com a colheita da safrinha.
Entretanto, é preciso acompanhar as questões climáticas, em particular no Centro-Oeste, onde a falta de chuva em algumas regiões pode prejudicar a produtividade das lavouras.
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