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Scot Consultoria

Venceu o bom senso!


Quinta-feira, 6 de maio de 2010 - 10h42

A Scot Consultoria participou, a convite da ABEG – Associação Brasileira de Exportadores de Gado - da audiência pública para debater a exportação de bovinos vivos pelo nosso país e suas consequências em médio e longo prazos. O debate aconteceu na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Dr. Ubiali. A audiência foi concorrida, estando o plenário constantemente ocupado, com o público acompanhando atentamente as palestras e os debates suscitados. Pela ordem, foram expostas as idéias do professor Reinaldo Gonçalves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, autor do estudo "Desvantagens da Exportação de Bovinos Vivos”, da médica veterinária Charli Ludtke, representante da WSPA - Organização Mundial de Proteção aos Animais, que contratou o referido estudo, Francisco Victer, presidente da UNIEC – União das Indústrias Exportadoras de Carne do Estado do Pará e do engenheiro agrônomo Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria, autor do estudo “Vantagens da exportação de bovinos vivos no Brasil”, com a introdução de Daniel Freire, presidente da Abeg. Após a rodada de exposições a mesa foi recomposta, para os debates, por representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio – MDIC, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e Câmara do Comércio Exterior – CAMEX. Representando o Congresso Nacional estavam presentes, entre outros, os deputados federais, Ronaldo Caiado, Giovanni Queiroz, Marcos Montes, Paulo Piau, Lira Maia e o Senador Flexa Ribeiro. Foram perto de quatro horas de audiência, onde os argumentos técnicos prevaleceram sobre os argumentos emocionais. Ganhou o bom senso e o espírito público, preservando-se o canal de escoamento da produção, representado pela exportação de bovinos vivos. Os argumentos apresentados pelas forças contrárias à exportação de gado em pé não resistiram aos argumentos à favor. Os fortes argumentos apresentados em favor da agregação de valor para o produtor rural, pela geração de empregos, pela geração de impostos e do desenvolvimento econômico e social das regiões beneficiadas por mais esse canal de escoamento, ficaram evidentes. A exportação de bovinos vivos pode conviver harmoniosamente com os demais produtos gerados pela pecuária nacional, sejam esses produtos carne, couro, sapatos, medicamentos, etc. Não há antagonismo. Pesando as teses apresentadas, fundamentadas em dados estatísticos e técnicos, a posição dos representantes dos órgãos do governo, todos profissionais de reconhecida reputação, concordaram que, tecnicamente a exportação de bovinos vivos não prejudica a indústria nacional e que o ambiente é de equilíbrio e desenvolvimento. A intervenção do governo federal é desnecessária. A exportação de bovinos não concorre com a indústria, pelo contrário, a torna mais sólida, através da diversificação do leque de produtos comercializados. Tanto isso é verdade que as duas maiores exportadoras de bovinos vivos do Brasil são empresas frigoríficas que também trabalham com carne. Acesse: twitter.com/scotconsultoria
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