Os irlandeses estão atacando novamente, liderados pelo presidente da Associação dos Fazendeiros Irlandeses (IFA, sigla em inglês), John Bryan.
Para variar, o alvo é a pecuária de corte brasileira. Bryan informou que está preocupado com o fato da Comissão da União Europeia estar discutindo um acordo de comércio com o Mercosul, especialmente com o Brasil.
A preocupação dos irlandeses gira em torno das conseqüências negativas para o setor agropecuário da União Europeia (UE), advindas da reabertura do mercado ao Brasil.
Porém, como em outras vezes, os argumentos utilizados são extremamente equivocados.
Primeiro, aponta que o aumento dos negócios significaria um incentivo, por parte da UE, ao desmatamento da Amazônia.
Depois afirmou que a Comissão estaria colocando em risco a segurança alimentar dos europeus.
Vamos aos fatos. Com relação às florestas, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), temos 69% das nossas florestas originais preservadas. A Europa tem 0,3%.
Além disso, temos uma das leis ambientais mais rigorosas do mundo, o que tem tornado inviável a derrubada de floresta para produção.
No quesito da segurança alimentar nem se fala. Não é aqui que não param de aparecer casos de vaca louca.
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