Em outubro de 2005 surgiu o foco de aftosa no Mato Grosso do Sul. Esse fato causou conflitos, queda no preço da arroba do boi gordo, do tourinho, dos animais de reposição, etc. Infelizmente isso não se restringiu ao Estado.
Em relação ao comércio exterior, mais de 50 países levantaram embargo à carne brasileira. Alguns já retiraram os embargos ou amenizaram, enquanto que outros intensificaram.
Entretanto, a ocorrência de febre aftosa não é exclusividade brasileira. Ainda bem...
Em 2005, a China apresentou casos de aftosa em maio e dezembro. A Rússia foi outra, com casos em setembro e dezembro. Outros países que tiveram problemas com a febre aftosa no ano passado: África do Sul, Colômbia, Israel, Peru, Botsuana, Congo, Mongólia, Nigéria, etc.
É interessante ressaltar que a Colômbia e o Peru ficam na América do Sul. Dessa forma fica visível a importância de controlar a importação e exportação de animais vivos e outros tecidos que possam carrear o vírus da doença.
Situações como a encontrada na fronteira com o Paraguai, onde pecuaristas transferem animais de um país para outro sem regulamentação, predispõem à ocorrência de falhas sanitárias.
O Brasil, como maior exportador de carne bovina do mundo, deve ser o mais profissional possível. Devem ser incentivadas iniciativas como a de Pernambuco, que quer ter seu estado sanitário alterado para livre de aftosa com vacinação, e de Santa Catarina, único Estado brasileiro que é livre de aftosa sem vacinação (embora não seja aceita pela Organização Mundial de Saúde Animal). (LMA)
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