A ocorrência de febre aftosa em território nacional prejudicou e ainda atrapalha a pecuária brasileira.
O prejuízo mais direto para a pecuária (que nesse caso inclui bovinos, suínos e outros animais susceptíveis à enfermidade) paira nos embargos às exportações das carnes.
A Rússia, por exemplo, um dos maiores compradores de carne bovina e suína brasileira paralisou parcialmente as compras logo depois da divulgação do foco e foi ampliando consecutivamente. O volume de carne importada pelo país diminui nessa época do ano, em função do forte inverno e dificuldade de locomoção nos portos russos. Mas esse é um período decisivo para a conclusão de novos contratos de exportação para o próximo.
Para os dois Estados, as vendas de carne bovina para a Rússia são extremamente pequenas, mas em compensação o País é, de longe, o maior comprador de carne suína dos Estados do Sul.
Pelo estrondoso estrago que a persistência do embargo pode causar, os governos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul já apresentaram um relatório da situação sanitária atual da região, bem como as medidas que foram tomadas no desenrolar dos fatos. A expectativa é que em meados de janeiro, com a visita do governador catarinense à Rússia, o embargo seja suspenso. (MGT)
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