Mercado de concentrados em alta.
A começar pelo farelo de soja, que pelo sétimo mês seguido ficou mais caro, acumulando alta de 40% no período.
Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, a cotação média atual do produto em São Paulo, R$781,00/t, é 8% maior do que a encontrada em outubro. Em Goiás e Minas Gerais, onde os produtos estão cotados em R$700,00/t e R$792,00/t, respectivamente, houve alta de 7% e 9%.
O Mato Grosso foi único estado onde as cotações do insumo ficaram estáveis, R$648,00/tonelada.
Os subprodutos do algodão, além de sofrerem influencia do farelo de soja, estão em falta no mercado.
O farelo de algodão 38 em São Paulo está 2% mais caro em novembro, sendo negociado por R$560,00 a tonelada, em média.
Já o caroço de algodão, dificilmente se encontra no estado. No Mato Grosso, onde ainda existe alguma disponibilidade do insumo, os preços subiram 16% em dois meses, estando cotado em R$R$398,00/t (preço médio).
Na Bahia, os negócios com caroço ocorrem em R$487,00.
Dois outros ingredientes que estão com problemas de disponibilidade são o farelo de amendoim, e a casca e soja. Dificilmente se encontra volume dos produtos para serem negociados.
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