Mesmo com os usineiros reduzindo os preços no atacado, o combustível voltou a subir na semana passada.
Os produtores se comprometeram em manter o preço do álcool anidro abaixo de R$1,05, mas nada ficou acertado quanto ao preço pago na bomba do álcool hidratado.
Segundo o diretor do Sindicom (Sindicato das Distribuidoras de Combustível), ainda não ocorreu a redução dos preços devido aos impostos incidentes sobre os mesmos e à duração do estoque das distribuidoras e revendedoras, o qual dura aproximadamente 20 dias.
Se o governo retirasse o PIS e a Cofins (8,20%), incidentes sobre o produto vendido ao consumidor, poderia reduzir o preço do produto em aproximadamente R$0,12.
Pois a Lei 10.833, autoriza desde dezembro de 2003, o governo a retirar esses tributos que incide sobre o álcool. Quando esta lei for posta em prática, deixará de entrar nos cofres públicos o montante de R$400 milhões por ano.
De acordo com a avaliação de técnicos do governo, apesar da demora na queda do preço nas bombas, não existe hoje uma crise do álcool e a pressão de preços ainda está dentro de um nível razoável.
A expectativa é de estabilidade quando os estoques, formados com a antecipação das compras em dezembro, forem totalmente consumidos. (EMC)
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