O Brasil tem se colocado entre os primeiros países do ranking mundial em exportação de celulose e produtos florestais, juntamente com países tradicionais nesta atividade como Finlândia e Suécia.
Isto se deve ao aumento da produção das indústrias florestais brasileiras e o crescimento da demanda internacional por este produto.
Com a expansão dos mercados já existentes, o surgimento de novos mercados e de novos produtos a base de madeira oriunda de reflorestamento, proporcionou um aumento dos preços da madeira e uma valorização das áreas plantadas.
Por outro lado, as empresas florestais encontram dificuldade em expandir sua área plantada, sendo os principais motivos, o fim da política de incentivos fiscais ao reflorestamento, a valorização das áreas e as pesadas críticas feitas pela sociedade contra a formação de latifúndios e contra a monocultura do eucalipto.
Com isso, observa-se que as grandes empresas florestais não conseguem mais deter o controle dos preços da madeira, pois o aumento da produção industrial não acompanhou o de área plantada. Tornando-se então mais dependentes da oferta de matéria-prima. (EMC)
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