A visita da União Européia para vistoriar fazendas, frigoríficos e laboratórios brasileiros terminou na última sexta-feira (03/02/06). Depois da ocorrência da febre aftosa, o Bloco Econômico suspendeu as importações da carne bovina brasileira e a visita teve o intuito de verificar em que condições a carne brasileira vem sendo produzida, e viabilizar ou não o retorno do comércio entre os países.
Existe a informação de que a missão européia teria pedido informalmente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) garantias de que a carne originária da região, onde foi encontrado caso ou suspeita da doença no Paraná, não seja embarcada à Comunidade Européia.
As conclusões da União Européia devem vir em cerca de 20 dias úteis, mas em avaliação inicial a missão européia mostrou-se satisfeita com o trabalho feito em Mato Grosso do Sul, onde 33 casos da doença resultaram no sacrifício de 30.735 animais.
Mas no Paraná a situação é um pouco diferente: em novembro foi confirmado um foco no Estado e desde a semana passada corre a notícia de que existe outro foco, mas ainda sem confirmação oficial.
Além disso, os europeus também teriam pedido informações sobre o novo modelo do Sistema Brasileiro de Identificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), cuja principal mudança será o conceito de propriedade aprovada Sisbov. Animais certificados só poderão ser comercializados entre propriedades certificadas. (MGT)
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>