O mercado de sebo está estável.
A demanda fraca, pricipalmente das indústrias de higiene pessoal e limpeza, que possuem estoques, tem superado o efeito de uma oferta moderada, deixando as cotações frouxas.
As temperaturas mais baixas contribuem para a redução das vendas neste segmento.
Já a procura do subproduto pelas fábricas de biodiesel está melhor. Existe a expectativa quanto ao 22º leilão de biodiesel da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que ocorrerá entre os dias 24 e 26 deste mês.
Com base na distribuição dos abates mensais, estimou-se a produção de sebo nos últimos cinco anos. Na figura 1 estão as produções médias de cada mês, no período.
A linha espessa se refere à evolução mensal do preço do sebo nos últimos cinco anos.
A queda dos preços a partir de maio é causada pela maior produção de sebo, associada à queda das temperaturas, o que gera menor demanda no setor de higiene e limpeza.
A valorização, que normalmente ocorre a partir de agosto, é influenciada pela retomada das vendas, com as temperaturas mais altas.
Deve-se lembrar que existem outros fatores alterando o mercado.
Considerando a conjuntura atual e a movimentação ocorrida nos últimos anos, não estão descartados novos recuos.
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