Minhocas ingerem o solo e eliminam fezes muito ricas em nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio e magnésio, tornando-os elementos que podem ser absorvidos pelas plantas mais facilmente. Fazem o papel de “arado natural”, arejando o solo e facilitando a penetração das raízes e água.
No entanto, de acordo com cientistas da
Colgate University, em Nova York, minhocas em excesso podem modificar drasticamente os ciclos de carbono e nitrogênio observados no solo. A qualidade do solo pode ser comprometida de forma ainda maior quando as minhocas, em número maior, aumentam a taxa de consumo da matéria orgânica, aumentando o risco de erosão.
A pesquisa, publicada na revista
Human Ecology, mostrou que minhocas podem não ser tão aliadas do solo como se pensa. Níveis de dióxido de carbono estão, em média, 28% menores em solos com presença excessiva de minhocas.
Os pesquisadores ressaltam que a atividade humana, principalmente a transplantação de solo da agricultura, pode ser a principal causa da movimentação excessiva das minhocas. Mais pesquisas relacionadas ao tema serão desenvolvidas.
Fonte: Revista
Environmental Technology. Por Claire Manning. 16 de setembro de 2011.
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