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O progresso no cerrado mato-grossense


Segunda-feira, 10 de outubro de 2011 - 15h48

Em 1995, estive no estado do Mato Grosso. Naquela ocasião fiquei muito impressionado com as novas terras do cerrado que se estavam abrindo. Pude pressentir o potencial de produção que existia no estado. Naquela oportunidade, porém, verifiquei as más condições nas quais se criava o gado, em pastagens degradadas ou pobres, o que não possibilitava o desenvolvimento de todo o potencial do rebanho. Agora, fiquei novamente impressionado, desta vez com a produção de grãos no cerrado. E também porque hoje há uma rotação entre agricultura e pecuária, após a incorporação de calcário para corrigir a acidez do solo, a aplicação de fertilizantes como nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes. Tudo isso proporciona rendimento cada vez maior de quilos de produto por hectare – não só de soja, mas de milho, de algodão, arroz, girassol, e até mesmo na produção de carne. Onde se tinha uma unidade animal por hectare hoje se tem quatro. A agricultura e a pecuária avançaram em muitas frentes nestes anos. *Entrevista de Norman Borlaug à Revista Produtor Rural em setembro de 2004- Cuiabá/MT.
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