Depois de toda a polêmica em torno da existência, ou não, de focos de febre aftosa no Paraná, onde o gado teria tido contato com os animais infectados do Mato Grosso do Sul, os laboratórios produtores de vacina planejam modificar a vacina contra febre aftosa, com o objetivo de evitar futuros problemas.
Atualmente, a vacina contra aftosa apresenta reatividade próxima a 2%, o que equivale a dizer que em 100 exames sorológicos, o resultado pode ser positivo em 2 deles, sem caracterizar a ocorrência da doença. Isso acontece porque o vírus utilizado na produção da vacina desprende algumas proteínas, que podem ser detectadas nos exames, o que resultaria no falso positivo.
O objetivo dos laboratórios é obter uma vacina com reatividade próxima a zero, evitando polêmicas como a ocorrida no Paraná. Nesse caso, os exames resultaram em reatividade de 12%, ou seja, os animais tiveram contato com o vírus, porém o governo estadual não aceitou a justificativa.
Os planos são de obter essa vacina até 2008. Espera-se que até lá não existam novos impasses. (LMA)
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