Desde setembro, a indústria paraguaia deixou de abater gado para a exportação, mas, até agora, ainda não obteve permisão de seus vizinhos Uruguai e Argentina, por onde a carne paraguaia é escoada, para o trânsito da carne.
A Argentina concedeu liberação apenas para carne e miúdos produzidos antes do foco de febre aftosa encontrados no Paraguai, que estavam parados no porto, com exceção à produção destinada para a Rússia.
O Uruguai ainda não se manifestou sobre o assunto.
A falta de autorização para trânsito nos países vizinhos causa preocupação. Algumas indústrias operam com 40% de capacidade estática, e, devido à demora na liberação do trãnsito, já visam à colocação do produto no mercado interno. Essa situação pode impactar nos preços ao longo da cadeia.
Estima-se que a reabertura do mercado chileno, principal destino da carne bovina do Paraguai, pode demorar alguns meses.
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