Outro dia li num grande jornal de São Paulo a seguinte manchete. – O Agronegócio é o responsável pela devastação da Amazônia.
Danado esse agronegócio, pensei comigo, mas mais danado foi quem disse isso para o jornalista-repórter.
Saco de pancada parece ser a vocação do produtor rural brasileiro. O governo vai mal, pau no produtor, o Ibama falhou, pau no produtor, o produtor tem pivô central e irriga, pau nele.
Derrubar uma floresta do porte da amazônica custa muito, um despropósito. Do jeito que estão os preços agrícolas, certamente o devastador deve ser marciano.
Mas o satélite não mente, se bem que no Brasil as fotos levam 12 meses do click até o fiscal. Acho que vêm de carona com o marciano.
A ocupação do território brasileiro está normatizada. As leis determinam os limites e os fazendeiros que conheço são conservacionistas e respeitam o meio ambiente. Sabem do valor da água, das arvores, da fauna, do sol e principalmente do solo. Cumprem as leis, produzem alimentos, produzem desenvolvimento e compõem o agronegócio. Injustamente incriminado.
Então o agronegócio não é danado? - É claro que não é. Agronegócio é progresso, riqueza e fixação do homem no campo.
Danado foi quem generalizou, quem disse que o agronegócio devasta. Sabe-se que com a tecnologia de 40 anos atrás o mundo precisaria de mais 1 bilhão de hectares cultivados para produzir o volume atual de alimentos. O agronegócio, portanto, preserva.
O punhado de pessoas que atentou contra a lei deve ser chamado nos tentos, e o mesmo deveria acontecer com quem confunde agronegócio com devastação. Não vamos confundir alhos com bugalhos.
Alguém aí sabe o que é bugalho? (AT)
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