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É normalmente em maio que as cotações do boi gordo alcançam os patamares mais baixos. Isso porque, no final da safra, as chuvas diminuem e as temperaturas caem, castigando as pastagens e comprometendo a engorda dos animais.
Para que o boi “não volte”, o produtor parte para a venda. A oferta, portanto, aumenta, tirando a sustentação dos preços.
Foi o que aconteceu nos últimos dias em algumas praças. Em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, por exemplo, o aumento da disponibilidade de animais para abate deu margem para recuos de R$1,00/@.
Porém, é preciso considerar que a safra deste ano se mostra menos saturada do que a de 2004 e 2005. Além do mais, as cotações da arroba já estão exageradamente baixas (entre as piores da história), o que pode ajudar na contenção dos ajustes.
Mas antes de começar a especular sobre o comportamento dos preços ao longo do mês, é preciso avaliar qual será a atitude dos produtores frente às retrações recentes. Isso pode começar a ser feito a partir de hoje. (FTR)
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