A crise que acomete o agronegócio brasileiro tem, em certa medida, agradado à população. Os preços dos alimentos despencaram, ajudando a controlar a inflação e a elevar o poder de compra, que também subiu via aumento do salário mínimo. Combinação fantástica, principalmente em ano de eleição.
No campo, por sua vez, o desemprego já atinge mais de 100 mil trabalhadores. Os produtores não conseguem quitar as dívidas, e partem para os protestos e redução de investimentos.
O futuro não é nada promissor. De acordo com o vice-presidente da Abimaq, Rubens Morais, a tendência é que, em médio prazo, o superávit do agronegócio desabe. Além do mais, os preços dos alimentos, via ajuste de oferta, deverão subir para o consumidor.
É questão de tempo. (FTR)
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>