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A participação de fêmeas no abate de bovinos, com dados de inspeção federal, aumentaram em jan/25 frente a jan/24.
O abate de fêmeas em janeiro de 2025 foi maior que em janeiro de 2024, segundo dados de abate da inspeção federal. Historicamente, os preços em fevereiro são menores que os vigentes em janeiro. Se esse quadro se repetir, visto a boa oferta de fêmeas até agora, teremos um mercado pressionado pela frente.
A incidência de greening e os impactos das mudanças climáticas reduziram a oferta de laranja, elevando os preços do insumo.
Após um janeiro com preços firmes, de modo geral, como deverão se comportar os preços da arroba do boi gordo em fevereiro e quais os pontos de atenção para o pecuarista?
No pagamento de janeiro referente ao leite entregue em dezembro foi registrado o terceiro recuo consecutivo. Na comparação mensal a queda foi de 1,2%, ou R$0,03/litro. Considerando a média nacional, o litro de leite ficou cotado em R$2,372.
O que deverá acontecer com a oferta e com os preços da reposição em 2025?
Após altas sucessivas, o primeiro ajuste negativo para o boi gordo, na referência de São Paulo. O período de fim de mês, somado a uma exportação desaquecida devido ao ano novo chinês, levaram à queda na cotação da arroba do boi gordo em São Paulo.
Com os volumes de chuva previstos para algumas regiões em fevereiro, a umidade do solo será favorável em determinadas áreas, auxiliando na recuperação das pastagens e na melhoria das condições em outras.
Em janeiro, o preço do farelo de algodão com 38% de proteína bruta subiu 7,1% em relação ao mês anterior. Essa alta resultou em uma piora de 6,6% na relação de troca entre o insumo e a arroba do boi gordo.
Até a quarta semana foram embarcadas 143,3 mil toneladas de carne bovina in natura, com uma média diária de 8,4 mil toneladas. O volume diário diminuiu frente a semana anterior em 10,3%. Apesar do recuo semanal, em relação a janeiro de 2024, o volume diário está 2,1% maior.
Com sinais de uma demanda por carne mais morosa, como a diminuição no volume da carne bovina in natura exportada na segunda quinzena de janeiro e o preço da carcaça casada bovina no mercado atacadista de carne com osso em queda, a oferta de boiadas é quem tem limitado queda nos preços?
Os últimos balanços do USDA indicaram que o rebanho bovino inicial nos Estados Unidos, em 2025, diminuiu 1,3%, em comparação com 2024, e indicou uma estimativa de queda de 4,0% na produção de carne bovina, também na comparação com o ano anterior.
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A relação de troca entre a arroba do boi gordo e o farelo de soja é a terceira melhor dos últimos doze meses. No entanto, na comparação mês a mês, a relação piorou em janeiro para o pecuarista
O mercado de soja deve, com o avanço da colheita no Brasil, ficar pressionado em curto prazo. Há, porém, fatores que podem limitar o viés de baixa, como o aumento dos preços no mercado internacional (CBOT) e as preocupações com o potencial produtivo da soja na América do Sul.
Entre 2019 e 2024, os preços médios das terras agrícolas no Brasil tiveram forte valorização. Entenda os motivos desse movimento no Agro Num Instante de hoje!
A quantidade de fêmeas disponíveis para o abate diminuiu. No entanto, no curto prazo, a oferta deve aumentar em função do descarte do final da estação de monta.
Com o avanço de janeiro, a demanda por bovinos terminados tem se mostrado firme, o que elevou a cotação da arroba do boi gordo em mais um momento.
O preço do leite pago ao produtor teve mais um mês de queda no pagamento de dezembro referente ao leite entregue em novembro. O recuo na comparação mensal foi de 4,5%, ou R$0,11/litro.
A média diária exportada de carne bovina in natura nas duas primeiras semanas de janeiro foi de 9,5 mil toneladas, isso representa um incremento de 14,9% em relação a média diária embarcada em janeiro do ano passado. Para a carne suína in natura, o volume está 21,2% maior, e para a carne de frango o aumento é de 37,6%.
A Conab divulgou, em 12/1, que a colheita de soja no Brasil teve início. A expectativa, para a safra 2024/25 cuja colheita teve início, é de recorde para a produção nacional.
A redução na oferta e as questões tributárias fizeram com que a cotação do boi gordo apresentasse melhora nos primeiros dias janeiro.
Mercado do boi gordo com preços firmes no começo de 2025 e a expectativa, para curto e médio prazo, é de manutenção deste cenário. Para o milho, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês), trouxe novidades para o balanço de oferta e demanda global no relatório apresentado hoje, 10 de janeiro, que deverão movimentar os preços do insumo para cima.
Apesar da relação de troca ser desfavorável, vale destacar que até o momento, janeiro de 2025 se apresenta como o terceiro melhor mês para a relação de troca nos últimos doze meses.
Com crescimento de 26,9%, a exportação brasileira de carne bovina in natura atingiu 2,5 milhões de toneladas - recorde para um único ano. Para 2025, a expectativa é de demanda aquecida e crescimento na exportação brasileira de carne bovina in natura.
Com o reajuste do salário mínimo para R$1.518,00, participação do kg de carne bovina atinge 2,8%. Nos Estados Unidos, participação é de 0,7%.
O aumento da produção em 16,6% levou o Brasil a ser o maior exportador, superando os Estados Unidos, que antes ocupava o primeiro lugar desde a safra de 1993/94.
Com poucos agentes negociando e maior dificuldade na aquisição de boiadas para composição das escalas, os compradores tiveram de pagar mais pela arroba do boi gordo em São Paulo neste início de 2025.
Entrevista com a coordenadora da expedição Confina Brasil, Julia Zenatti
AgroMais
Redução da tarifa de importação para a carne bovina pouco deve impactar o mercado do boi gordo e os preços da carne bovina ...
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